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Malásia identifica passageiro que usou passaporte roubado em voo

Polícia afirma que não pode revelar nome do passageiro; iraniano teria adquirido bilhetes

Após quatro dias sem sinal do Boeing-777, China eleva o tom e exige respostas de autoridades malasianas

MARCELO NINIO DE PEQUIM

As autoridades da Malásia identificaram um dos dois passageiros que embarcaram com passaportes roubados no Boeing-777/200 da Malaysia Airlines que está desaparecido desde sexta-feira (pelo horário de Brasília).

O chefe da polícia disse que não poderia revelar a sua identidade, mas afirmou que não é asiático.

Os bilhetes usados pelos passageiros foram emitidos na Tailândia e foram comprados por um iraniano chamado Kazem Ali. Segundo o jornal "Financial Times", a agência de viagens disse que Ali é seu cliente há três anos.

A Interpol (polícia internacional) confirmou que dois passaportes roubados que constam de seu banco de dados, um italiano e o outro austríaco, foram usados por passageiros do voo.

A área de buscas do avião foi ampliada para além do golfo da Tailândia após autoridades malasianas detectarem em radares militares uma mudança de rota no voo.

Após a descoberta dos passaportes falsos, as autoridades da Malásia afirmaram que não descartam nenhuma possibilidade, mas especialistas advertem que o uso de passaportes roubados é comum em voos e não necessariamente indica uma motivação terrorista.

O chefe da aviação civil da Malásia admitiu que pode levar muito tempo até o Boeing ser localizado e lembrou o acidente com o voo 447 da Air France, em 2009, cujos destroços foram encontrados no fundo do oceano Atlântico só dois anos após a queda.

Mas há diferenças que podem tornar mais fácil localizar o avião da Malaysia.

A grande profundidade das águas onde o avião da Air France caiu, de até 4.700 metros, foi um dos maiores desafios para as equipes.

Já a profundidade máxima das águas no golfo da Tailândia não supera os 80 metros, e o fundo tende a ser plano, segundo especialistas.

Após quatro dias sem sinal do avião, a China subiu o tom e exigiu respostas das autoridades malasianas.

O voo MH370 sumiu do radar cerca de uma hora após decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim.


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