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Avião voou mais 4 h após último contato

Sinais eletrônicos do Boeing da Malaysia Airlines foram detectados no período, segundo autoridades americanas

Casa Branca anuncia buscas em área com raio de 4.000 km, que poderia ter chegado até a costa do Paquistão

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O Boeing-777 da Malaysia Airlines que sumiu no último sábado voou por mais quatro horas após o último contato com o controle aéreo da Malásia, segundo investigadores ouvidos ontem pela imprensa americana.

A nova corrente de investigação apareceu seis dias após o sumiço da aeronave e fez com que a Casa Branca anunciasse buscas no oceano Índico, lado oposto ao que é investigado pela Malásia.

De acordo com integrantes do governo americano, as informações foram obtidas a partir de sistemas eletrônicos do avião, que o detectaram após o último contato de rádio, à 1h30 de sábado (14h30 de sexta em Brasília).

Nessa mensagem, o comandante da aeronave, que tinha 239 pessoas a bordo, afirmou apenas que estava "tudo bem".

Os americanos, ouvidos de forma anônima por CNN, "Washington Post" e Associated Press, entre outros, dizem que, no período após esse contato, o avião se desviou de sua rota original, que ia de Kuala Lumpur a Pequim, sumindo em uma área de até 4.000 km de raio.

Dessa forma, o avião, que tinha combustível suficiente, pode ter chegado até perto da costa do Paquistão.

Os aviões como o que desapareceu contam com sistemas que emitem sinais eletrônicos periódicos via satélite, mesmo se os aparelhos de comunicação de bordo, como o transponder, tiverem sido desligados.

Esses sistemas mostram apenas que o avião está funcionando, no entanto, e não a sua localização exata.

Assim, é impossível saber para que direção voou a aeronave, ou mesmo se ficou rodando em círculos antes de eventualmente cair no mar.

O governo da Malásia, que comanda as buscas, diz não ter provas de que o avião realmente ficou no ar por mais quatro horas.

ESTACA ZERO

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, preferiu a cautela. Disse que os EUA abrirão buscas no oceano Índico "com base em novas informações, que não são necessariamente conclusivas".

Ele não se manifestou oficialmente sobre a informação de que o avião voou por quatro horas após o último contato.

A pista americana aparece após uma sucessão de falsas informações.

Ontem, foi praticamente descartada a hipótese de que partes avistadas por um satélite chinês no oceano Pacífico seriam do avião.

Em uma entrevista coletiva convocada, uma autoridade da Malásia envolvida com a operação afirmou que as buscas haviam "voltado à estaca zero".


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