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Maduro promete mais segurança e culpa 'fascistas'

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Após prometer reforçar a segurança na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro anunciou ontem que a Guarda Nacional deteve seis "bandidos" em Valencia (a 150 km de Caracas), onde conflitos resultaram anteontem na morte de pelo menos três pessoas.

"Apreendemos armas, C4 (um explosivo plástico) e bombas e vamos continuar as buscas", disse Maduro. O presidente acusou estudantes e opositores de endossar a violência e disse que a mídia do país escondeu que os responsáveis pelas mortes em Valencia são "franco-atiradores" da "direita fascista".

Segundo o prefeito da cidade, o oposicionista Miguel Cocchiola, há vídeos e relatos de testemunhas que provam o envolvimento de milícias governistas (coletivos) nos tiroteios.

As mortes na Venezuela desde o início dos protestos estudantis contra Maduro, em fevereiro, já chegam a 28, disse a procuradora-geral do país, Luisa Ortega, que está na Suíça para reunião na ONU.

A ministra de Comunicação da Venezuela, Delcy Rodríguez, afirmou no Twitter que o governo prenderá os "financiadores dos grupos violentos", além de reforçar a segurança nos focos de conflito.

KERRY E ANISTIA

Em visita ao Congresso americano, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, declarou ontem que o governo Maduro deve "cessar a campanha de terror" contra seus cidadãos e respeitar os direitos humanos ao lidar com os protestos.

Em nota, a Anistia Internacional pediu a governo e oposição que se comprometam contra a violência.


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