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Propaganda russa predomina antes de referendo

DO ENVIADO À CRIMEIA (UCRÂNIA)

O referendo da Crimeia tem duas perguntas: a península deve se anexar à Rússia ou deve manter a ligação com a Ucrânia? Entretanto, pelas ruas de Simferopol há uma só campanha, a favor da separação de Kiev e da aliança com Moscou.

Cartazes e outdoors defendendo a anexação estão espalhados pela cidade, assim como bandeiras da Rússia, muitas delas penduradas em prédios públicos, entre eles o Parlamento e a sede onde fica o primeiro-ministro local, Sergei Aksionov, aliado do presidente Vladimir Putin.

Numa esquina ao lado do Parlamento, um ponto de apoio aos cossacos, homens fardados que fazem a proteção do local, estampava cartazes comparando os salários e o serviços de saúde e educação de Ucrânia e Rússia.

E, claro, todos buscam argumentos para dizer que a população da Crimeia terá muito mais benefícios caso vote no referendo pela separação da Ucrânia e anexação ao território russo.

Outros panfletos comparam o novo governo de Kiev ao nazismo. Para defender a independência da Crimeia, ativistas pró-russos têm usado o argumento de que extremistas assumiram o poder na Ucrânia desde a queda de Viktor Yanukovich.

Embora haja relatos de manifestações pró-Ucrânia em pontos da Crimeia, assim como de militantes da etnia tártara, também contrários à aproximação com a Rússia, é desigual a estrutura de divulgação nas ruas.

Os militantes pró-Moscou também divulgam informações de que, com a mudança, o preço do gás baixará para a população. Hoje, a Ucrânia tem uma dependência crucial do gás fornecido pela Rússia.


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