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Malásia recua sobre momento em que sistema foi desligado

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Autoridades da Malásia recuaram ontem sobre a informação de que o sistema de comunicação conhecido como Acars (sigla em inglês) do Boeing-777, desaparecido desde sábado (sexta no Brasil), foi desligado antes do último contato da cabine.

Hishammuddin Hussein, ministro interino do Transporte da Malásia, havia dito que o Acars parou de enviar sinais à 01h07 (horário local), enquanto o último contato feito pelo copiloto dizendo que estava "tudo bem" foi à 01h19.

Isso indicaria que o tripulante teria mentido --ou teria sido forçado a mentir, por um suposto sequestrador-- no último contato por rádio.

No entanto, Ahmad Jauhari Yahya, chefe-executivo da Malaysia Airlines, disse ontem que o Acars deveria ter enviado um sinal à 01h37, o que não foi feito. Assim, o equipamento pode ter sido desativado em qualquer momento dentro dessa meia hora.

Dois minutos após o último contato do copiloto, o transponder, outro sistema que informa a localização do avião, parou de funcionar ou foi desligado.

A interrupção dos dois equipamentos fez com que os investigadores considerassem a hipótese de desligamento deliberado ou coagido como a mais provável.

A polícia tem investigado o piloto, Zaharie Ahmad Shah, 53, e o copiloto, Fariq Abdul Hamid, 27, segundo o ministério do Transporte. Uma hipótese é de que um deles tenha jogado o avião no mar ou em terra, em um ato de suicídio.

O voo MH370, que partiu de Kuala Lumpur à 0h41 do sábado com destino a Pequim, ainda foi captado por um radar militar às 2h15 e por um satélite de comunicação às 8h11.

Com essas informações, é possível afirmar que o avião mudou de direção para o oeste e continuou voando por quase sete horas. A área de busca foi ampliada para dois possíveis corredores: um ao norte, que vai ao sul do Cazaquistão, e outro ao sul, que vai ao Oceano Índico.

O avião levava 239 pessoas a bordo, sendo 12 tripulantes.


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