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Ato marca 1 mês de prisão de líder opositor da Venezuela

Na capital, Caracas, manifestantes pediram libertação de Leopoldo López

Deputados da oposição levarão denúncias de violações de direitos humanos em protestos a órgãos internacionais

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

No dia em que a detenção de Leopoldo López completou um mês, opositores venezuelanos se concentraram perto da prisão militar de Ramo Verde, no subúrbio de Caracas, para pedir sua soltura.

Freddy Guevara, dirigente do partido Vontade Popular (VP), leu uma carta escrita por López na qual ele faz um chamado para uma marcha no próximo sábado em todas as cidades do país, para "iniciar uma nova etapa da luta".

O líder do VP se entregou à polícia após ter sido acusado de incitar a violência no início dos protestos contra o governo de Nicolás Maduro.

Até agora, houve 29 mortos desde o início dos protestos contra o governo, em fevereiro, sendo 4 policiais.

Para Antonio Ledezma, prefeito da região metropolitana de Caracas, o sacrifício de López não será em vão. "O tempo julgará os homens por seus sacrifícios e sua vontade de servir a causas justas."

DENÚNCIAS

Deputados da oposição disseram que levarão a instâncias internacionais ligadas à ONU e a outros órgãos as denúncias sobre violações de direitos humanos cometidas por membros das forças de segurança nos protestos.

Tomás Guanipa, do partido Primeiro Justiça, afirmou que os parlamentares exigirão investigação independente sobre relatório feito por estudantes, que inclui denúncias e testemunhos de maus-tratos físicos e detenções arbitrárias de manifestantes.

Ontem, o ministro do Interior, Miguel Rodríguez, disse que um informante, a quem ele chama de A1, lhe contou que a violência no país foi coordenada por López e pela deputada María Corina Machado e que o ex-candidato presidencial Henrique Capriles se desvinculou deles.

Segundo o ministro, Capriles foi informado dos planos diretamente por López e pela deputada em uma reunião com prefeitos na casa de López, em 10 de fevereiro.

O ministro afirmou que Capriles saiu da reunião dizendo que não apoiaria "esse louco", em referência a Leopoldo López, que teria proposto "incendiar as cidades".

Ontem à noite, o Parlamento da Venezuela, dominado pelo chavismo, aprovou o início de um processo para suspender a imunidade de María Corina e processá-la por incitação à violência. A deputada acusou os chavistas de seguirem "ordens de Cuba".

DIVISAS

O Banco Central da Venezuela autorizou que corretoras e bancos estatais e privados façam transações com moeda estrangeira.

A medida flexibiliza o controle do Estado sobre o câmbio, em vigor há 11 anos, mas mantém a autorização para que o BC e o Ministério das Finanças intervenham no mercado se julgarem necessário.

As transações serão feitas com uma taxa de câmbio a ser publicada pelo BC.


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