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Procuradora vê 'excessos' na polícia de Maduro

Sessenta denúncias de violações a direitos humanos são investigadas

Sindicato de jornalistas venezuelanos soma 74 agressões cometidas pela polícia contra 56 profissionais

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega, admitiu ontem que a polícia do país vem cometendo "excessos" na repressão às manifestações contra o governo de Nicolás Maduro.

Três pessoas morreram em confrontos neste final de semana, elevando para 34 o saldo de mortos desde o início dos protestos, em fevereiro.

"Com relação à questão de violação de direitos humanos, sim, houve excessos por parte da polícia, mas a procuradoria está investigando", disse Ortega, em entrevista à rede de TV Televen.

Segundo Ortega, já foram abertas 60 investigações a partir de denúncias de tortura e violações de direitos humanos. Quinze funcionários acusados de cometer abusos foram presos, incluindo cinco agentes do serviço de inteligência.

Ortega ressaltou que os abusos são condutas isoladas e que não há ordem superior nesse sentido.

IMPRENSA

Dois jornalistas venezuelanos foram presos neste sábado enquanto cobriam protestos em Altamira, município de Chacao. Uma jornalista foi liberada na noite do próprio sábado e o segundo, Israel Ruiz, seguia preso no domingo, segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa.

O sindicato divulgou carta enviada ao comando da Guarda Nacional Bolivariana em que demonstra "preocupação" com os "abusos de direitos humanos" praticados nas últimas semanas, em particular contra membros da imprensa.

De acordo com o sindicato, de 12 de fevereiro a 22 de março, foram registrados 74 casos de agressão e intimidação contra 56 jornalistas. Em 11 casos, houve roubo ou destruição de material fotográfico e audiovisual.


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