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Obama diz que protegerá Europa da Rússia

Em Bruxelas, presidente dos EUA defende ação da Otan em prol de países 'vulneráveis' ao expansionismo russo

Na ONU, Moscou sofre denúncia de violação de direitos humanos pela intervenção na Crimeia, que pertencia à Ucrânia

LEANDRO COLON DE LONDRES

A crise entre Rússia e potências ocidentais por causa da anexação da Crimeia gerou ontem mais acusações de ambos os lados.

O presidente dos EUA, Barack Obama, defendeu o isolamento de Moscou e disse que a Otan (aliança militar ocidental) deve proteger os membros "vulneráveis" a eventual intervenção russa --caso dos países bálticos (Lituânia, Letônia e Estônia).

"Temos que ter a certeza de que temos um plano real de contingência para cada um desses membros", disse, em reunião com a União Europeia em Bruxelas. Segundo ele, a Otan se reunirá no mês que vem para discutir o tema.

Obama minimizou a dimensão das divergências, no entanto: "Esta não é uma outra Guerra Fria. Diferentemente da União Soviética, a Rússia não lidera um bloco de nações, uma ideologia global", disse.

Obama tem aproveitado a viagem à Europa para tentar isolar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a quem acusa de agir ilegalmente na anexação da península ucraniana da Crimeia.

No começo da semana, convenceu outros países a excluir Putin do G8, bloco que reúne os países mais avançados do mundo.

Putin tem reagido com menosprezo às medidas. Ontem, seu governo acusou autoridades da fronteira ucraniana de negar a entrada para tripulantes russos que pousam nos aeroportos do país.

Entretanto, Kiev também sofre boicote dos russos. O aeroporto de Simferopol, capital da Crimeia, está há ao menos duas semanas fechado para voos vindos da Ucrânia.

ISOLAMENTO

Em Bruxelas, Obama reafirmou o discurso de que todos precisam se unir contra o governo russo. "A União Europeia e os Estados Unidos estão unidos para isolar a Rússia e impor um preço a pagar por suas ações. A Rússia está sozinha e tem que entender que existe um preço a pagar por seu comportamento na Ucrânia", afirmou.

Ontem, a Rússia foi denunciada na ONU por supostamente violar direitos humanos na ação da Crimeia.

Putin defende a intervenção na Crimeia --cuja população é majoritariamente de origem russa-- sob o argumento de que precisa proteger seus cidadãos. Um referendo organizado no dia 16 na península aprovou a separação da Ucrânia. EUA e Europa não reconheceram.


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