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Taleban faz reféns estrangeiros em Cabul

Ataque a uma pousada ocorre a oito dias das eleições presidenciais no Afeganistão e deixa uma criança morta

EUA condenam a ação no local que abriga uma organização do país; Taleban retalia pleito com ataques violentos

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Homens armados do Taleban atacaram uma pousada em Cabul ontem e fizeram quatro estrangeiros reféns por algumas horas.

No ataque, que acontece a oito dias das eleições presidenciais no país, uma criança afegã morreu quando um suicida detonou uma bomba fora do prédio para liberar a entrada dos radicais.

Os estrangeiros foram mantidos reféns até que as forças de segurança do Afeganistão mataram os insurgentes que ainda estavam dentro do local, onde funciona também uma pequena igreja.

O comandante militar Qadam Shah Shaheem informou que cinco talebans morreram.

Um deles morreu ao detonar um carro com explosivos, três outros homens-bombas explodiram dentro do prédio e o quinto foi morto a tiros pelas forças de segurança.

Os quatro estrangeiros foram salvos. Cerca de 20 pessoas foram retiradas da pousada, segundo a Reuters.

Hajji Mohammad Sharif Osmani, gerente do grupo americano Roots of Peace, que tem atividades no Afeganistão e usa a pousada, confirmou que só havia quatro reféns e que o restante foi retirado do prédio.

Marie Harf, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, informou que havia dois cidadãos americanos na pousada, mas não especificou se eles estavam entre os reféns.

"Condenamos o ataque a Roots of Peace, uma organização que visa apenas ajudar os afegãos a melhorar as suas vidas", disse Harf.

Ela informou ainda que a organização, que transforma terrenos com minas em plantações de uva, é apoiada pelo governo dos EUA.

A violência no Afeganistão aumentou nos últimos dias por causa das eleições que definirão o sucessor de Hamid Karzai e que o Taleban denuncia como uma farsa apoiada pelo Ocidente.

Na terça (25), o grupo atacou o escritório da Comissão Eleitoral em Cabul e, na semana passada, nove pessoas --incluindo um jornalista da AFP e um observador das eleições-- foram mortas em um ataque a um hotel também na capital.

Este é o último ano com a presença da Otan no Afeganistão, de acordo com um calendário de retirada gradual que terminará em dezembro.


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