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Porta-voz nega haver repressão generalizada

DE JERUSALÉM

Procurado pela reportagem da Folha, o governo palestino diz que, apesar de haver violações isoladas, elas não constituem uma política generalizada de repressão.

"Como em qualquer país no mundo, há problemas, principalmente durante a cobertura de protestos. É parte do trabalho do jornalista", diz o porta-voz Ehab Bessaiso.

"A lei na Cisjordânia permite que os jornalistas acusem o governo, caso tenham sido reprimidos. Eles tanto podem ir a cortes civis quanto militares. É necessário, no entanto, que as violações sejam notificadas imediatamente, mas os jornalistas às vezes vão diretamente à mídia internacional", afirma.

Bessaiso nota, também, que a liberdade de imprensa enfrenta desafios complexos na Cisjordânia, a partir do que diz ser um "assédio diário a jornalistas por Israel".

Também dificulta, segundo o porta-voz, o fato de alguns meios de comunicação serem propriedade de membros de facções, em meio ao conflito entre Fatah e Hamas.

"Quando superarmos a divisão política, muitos desses incidentes vão ser minimizados", afirma Bessaiso.

Em conversa com a reportagem, o general Adnan Damiri, porta-voz das forças de segurança palestinas, se recusou a discutir casos específicos, como o do jornalista Madouh Hamamreh.

Em uma breve declaração, ele afirmou que as forças "respeitam a lei" e que "se houver problemas, os jornalistas podem nos procurar ou ir à Corte". (D.B.)


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