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Atirador mata três em base militar no Texas
Identificado pela imprensa como Ivan Lopez, soldado se suicidou; ao menos outros 16 ficaram feridos no ataque
Maior dos EUA, base de Fort Hood foi palco de evento semelhante em 2009, quando psicólogo matou 13 pessoas
Um atirador matou ao menos três pessoas e feriu outras 16 ontem na base militar de Fort Hood, no Texas. Nove vítimas estavam na UTI até a conclusão desta edição.
As autoridades também não haviam confirmado a identidade do suspeito, que cometeu suicídio.
Diversos jornais americanos afirmam, no entanto, que o autor se chama Ivan Lopez, 34. Autoridades disseram, porém, que ele havia servido no Iraque e estava sendo tratado por transtornos mentais.
Também foi confirmado que a arma usada havia sido comprada recentemente.
O incidente teve início perto de um posto médico, por volta das 16h40 locais (18h40 de Brasília), e parecia ser uma desavença entre soldados. As pessoas presentes entraram em pânico ao ouvir os primeiros tiros.
Em declaração a jornalistas, o presidente, Barack Obama, declarou estar "de coração partido" com as notícias e prometeu explicações. "Chegaremos ao fundo do que aconteceu exatamente", disse, mencionando o ataque semelhante ocorrido em 2009 no mesmo local.
O secretário de Defesa, Chuck Hagel, também falou à imprensa, classificando o evento como "uma tragédia terrível".
"Quando temos esse tipo de tragédia em nossas bases, algo não está funcionando bem. Nós continuaremos a prestar atenção a essa questão", afirmou.
Em seu Twitter e página do Facebook, a base de Fort Hood havia emitido ordens para que todos os presentes no local "buscassem abrigo".
A 1ª Divisão da Cavalaria, cuja base é em Fort Hood, também mandou uma mensagem no Twitter para fechar as portas e ficar longe das janelas. Uma TV local divulgou um vídeo em que alto-falantes da base repetem os mesmos dizeres.
Fort Hood é a maior base militar dos Estados Unidos, com 870 km² e uma população de pelo menos 70 mil pessoas, incluindo um efetivo militar de 42 mil homens.
A mesma base foi palco de um episódio semelhante em 2009, quando um atirador matou 13 pessoas e feriu outras 30, no ataque mais mortal ocorrido em uma base militar doméstica do país.
O agressor, Nidal Halik Hasan, era um psicólogo muçulmano das Forças Armadas e foi ferido durante o ataque. Ele, que gritou "Alá é o maior" antes de efetuar os disparos, foi condenado à morte em primeira instância e recorre da sentença atualmente.
