Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Jornalista alemã passou 20 anos cobrindo guerras

DE SÃO PAULO

Anja Niedringhaus passou os últimos 20 anos cobrindo conflitos e guerras ao redor do mundo, da Bósnia a Israel, de Gaza à Síria. Em 2005, era a única mulher na equipe de 11 fotógrafos da Associated Press que ganhou o prêmio Pulitzer pela cobertura da guerra no Iraque.

A fotógrafa alemã cobriu os desdobramentos dos ataques do 11 de Setembro em Nova York e, de lá, seguiu com as forças da coalizão para o Afeganistão, atrás do Taleban.

O Afeganistão era uma paixão. Anja constantemente fazia parcerias com Kathy Gannon, repórter que já foi chefe da sucursal da Associated Press em Cabul e cobre Paquistão e Afeganistão há 30 anos. No ataque de ontem, no Afeganistão, as duas estavam juntas. Anja morreu na hora, e Kathy ficou ferida.

"Anja era uma jornalista vibrante, dinâmica, querida por todos por causa de suas fotografias perspicazes, seu enorme coração e sua alegria de viver", disse a editora-executiva da AP, Kathleen Carroll.

Dois anos atrás, em uma reflexão sobre seu trabalho, Anja Niedringhaus afirmou que cobrir conflitos e guerras era a essência do jornalismo para ela.

"Minha pauta, independentemente do momento, é sempre sobre pessoas -- civis e soldados", disse. "O legado de qualquer fotógrafo é sua habilidade de captar o momento e gravar a história. Para mim, é mostrar a luta e a sobrevivência de cada pessoa."

Com ela, três jornalistas já morreram no país este ano. No mês passado, Sardar Ahmad, da agência AFP, sua mulher e dois de seus três filhos foram mortos em um ataque no hotel Serena, em Cabul. Duas semanas antes, Nils Horner, da Rádio Sueca, foi assassinado à luz do dia em uma rua da capital afegã.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página