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Premiê de Israel ameaça retaliar palestinos

Netanyahu condena pedido de adesão a tratados e diz que israelenses querem negociar, mas não 'a qualquer preço'

Primeiro-ministro não especifica retaliação; negociadores dizem que ambas as partes estão tentando salvar acordo

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, prometeu ontem retaliações caso o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, leve adiante seus pedidos de adesão a pactos e tratados internacionais. Netanyahu não especificou as medidas e disse que Israel pretende avançar nas negociações de paz, mas não "a qualquer preço".

"Eles vão conseguir um Estado apenas por meio de negociações diretas, não por proclamações vazias ou movimentações unilaterais", disse. A declaração foi feita no momento em que negociadores se preparavam para reunião mediada pelos EUA.

Na terça-feira passada, Abbas assinou 15 pedidos de adesão palestina a tratados e organismos internacionais.

Palestinos afirmaram que a medida se deveu à demora na libertação de presos por parte de Israel. Os israelenses disseram que, primeiro, querem o compromisso palestino de estender as negociações além do final de abril.

Alguns membros do gabinete israelense pediram sanções econômicas contra a Autoridade Palestina, uma sugestão que irritou o negociador palestino Saeb Erekat. "Por que vocês nos tratam como se estivéssemos enviando homens-bomba a Tel Aviv?", perguntou ele em entrevista à Rádio do Exército de Israel.

Apesar disso, o negociador palestino disse que há interesse mútuo num acordo e que as partes estão tentando "salvá-lo" -a negociadora israelense Tzipi Livni deu declarações na mesma linha.

Na sexta-feira, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, ameaçou abandonar a mediação e acusou os dois lados de tomar atitudes "não construtivas".


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