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Aluno fere ao menos 22 em escola nos EUA

Suspeito de 16 anos portava duas facas e acabou detido pela polícia

Estudantes gravemente feridos foram atingidos no abdômen; polícia ainda investiga o que motivou o ataque

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um estudante de 16 anos deixou ao menos 21 alunos e um segurança feridos ontem em um ataque com duas facas numa escola de ensino médio em Murrysville, 30 km a leste de Pittsburgh, na Pensilvânia, nos EUA.

O ataque aconteceu na Franklin Regional High School, que tem 1.200 alunos, pouco após às 7h (8h de Brasília), quando as aulas estavam começando.

O suspeito, identificado pela rede de TV CNN como Alex Hribal, foi acusado de porte de arma na escola, de agressão grave e de quatro tentativas de homicídio.

Ainda de acordo com a CNN, ele não terá direito a fiança e responderá criminalmente como adulto, embora a maioridade penal na Pensilvânia seja aos 18.

Hribal entrou em várias salas de aula e esfaqueou alunos também no corredor, até que foi detido por um policial que trabalha no local, com a ajuda do diretor da escola. Toda a ação durou cerca de 15 minutos.

"Havia uma poça de sangue", disse o aluno Michael Float, que encontrou um amigo ferido nas escadas. "Ele tinha sangue caindo do lado direito do estômago", relata. Uma professora pressionava o ferimento para evitar mais perda de sangue.

Os alunos feridos, a maioria tendo entre 14 e 17 anos, foram transportados para hospitais da região, dos quais quatro de helicóptero.

No Hospital Regional de Forbes, três estudantes passaram por cirurgia e dois estavam em situação crítica na tarde de ontem.

Já no Centro Médico da Universidade de Pittsburgh, havia dois alunos internados na UTI.

Um dos pacientes mais gravemente feridos é um rapaz de 17 anos que foi esfaqueado bastante próximo ao coração, segundo médicos de Pittsburgh.

Muitos alunos foram atingidos nos braços e pernas, mas há alguns com ferimentos no tórax.

"Os gravemente feridos foram esfaqueados na região do abdômen", disse Mark Rubino, diretor do Hospital Regional de Forbes.

O motivo da ação não está claro, ainda que investigadores estejam analisando relatos de telefonemas de ameaça entre o suspeito e outro aluno, segundo o chefe de polícia Thomas Seefeld.

Segundo a estudante Mia Meixner, que falou à CNN, Hribal, aluno do segundo ano, era tímido e tinha poucos amigos, mas não era alvo de bullying.

Durante o ataque, um aluno soou o alarme de incêndio, criando pânico, mas também fazendo com que os alunos deixassem o local rapidamente, segundo Seefeld.

As aulas foram canceladas, e os alunos foram levados a uma escola primária, segundo um comunicado da Franklin Regional High School. A escola deve ficar fechada de dois a três dias.

O presidente dos EUA, Barack Obama, expressou solidariedade ontem aos familiares e vítimas do ataque. "Seus pensamentos e orações estão com as vítimas e com suas famílias", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.


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