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Veto a diplomata não afeta diálogo com Irã, dizem EUA

Embaixadora americana na ONU afirma que conversas têm sido mantidas

Na semana passada, Washington negou visto a indicado por Teerã para missão nas Nações Unidas, em Nova York

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Samantha Power, disse ontem que as tensões bilaterais provocadas pela recusa do governo dos EUA de conceder um visto para o candidato a representante do Irã na ONU não afetou as negociações sobre o programa nuclear iraniano.

"Tivemos conversas na semana passada. Teremos conversas de mais alto nível no próximo mês, e nossos especialistas estão se reunindo a cada dia. Não vimos esta questão influenciar as conversas de forma alguma", afirmou Power, em entrevista à ABC News.

Na última sexta-feira, o governo dos EUA havia anunciado que tomara a decisão de negar visto para Hamid Abutalebi, nomeado embaixador iraniano na ONU.

Washington o acusa de envolvimento no sequestro de funcionários da embaixada americana em Teerã, em 1979, nos desdobramentos da Revolução Islâmica.

"Nós já deixamos claro ao Irã que este candidato não é aceitável para nós. E acreditamos que a melhor maneira de resolver esta questão é retirar a nomeação e indicar outra pessoa ", disse Power.

O vice-ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, disse anteontem que Teerã não pretende nomear outro embaixador para as Nações Unidas e dará continuidade à questão "por meio de mecanismos legais previstos pela Organização das Nações Unidas."

Araghchi explicou, ainda, que, "no âmbito do Acordo de Sede entre a ONU e o governo anfitrião [Estados Unidos], este país deve cumprir os seus compromissos internacionais."

Indagada sobre o assunto, Power se limitou a afirmar que os Estados Unidos levam "muito a sério suas obrigações como país anfitrião, mas uma dessas obrigações é rever os pedidos de visto" e decidir se os concede ou não.

Em relação às negociações entre o Irã e o grupo dos 5 + 1 (formado por Estados Unidos, China Rússia, Reino Unido, França e Alemanha), Power considerou que "o que vai prevalecer" nas mesmas "é o interesse do Irã em escapar das sanções econômicas" e do Ocidente em "garantir que o Irã não possua ou desenvolva uma arma nuclear".


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