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Nigéria tenta salvar 234 estudantes em poder de extremistas

Garotas com idades de 16 a 18 anos foram sequestradas na semana passada por grupo fundamentalista islâmico

Boko Haram, o grupo responsável pela ação, é aliado da Al Qaeda e se diz contrário à difusão da educação ocidental

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Uma semana após extremistas do grupo islâmico Boko Haram atacarem uma escola no Estado de Borno, no nordeste da Nigéria, e sequestrarem vários estudantes, mais de 200 meninas e mulheres jovens continuam desaparecidas, anunciaram forças de segurança do país do oeste africano.

O nome do grupo fundamentalista, que tem ligações com a Al Qaeda, significa "a educação ocidental é um pecado" no idioma local hausa. Contrários à difusão de valores ocidentais, eles costumam atacar escolas e elegem estudantes como alvo.

Anteontem, os pais das alunas apresentaram ao governador do Estado uma lista de 234 estudantes, com idades entre 16 e 18 anos, que ainda estão desaparecidas.

Cerca de 50 estudantes conseguiram escapar saltando da carroceria do caminhão em que estavam.

Na cidade de Chibok, onde ocorreu o sequestro, pais pediam chorando ao governo que resgatasse suas filhas, e aos sequestradores que tivessem piedade delas.

"Eu não vejo minha querida filha. Ela é uma boa menina", gritou Musa Muka, mãe de Martha, de 17 anos.

"Pedimos ao governo que ajude no resgate. Estamos rezando para que nada aconteça a elas", disse Muka.

O sequestro causou um embaraço para os militares, que chegaram a anunciar na semana passada que haviam feito uma operação e que apenas oito alunas não haviam sido resgatadas. Mais tarde, eles retiraram a declaração.

"A operação prossegue, e passaremos a utilizar mais tropas nas buscas", disse o general Chris Olukolade, porta-voz do ministro da Defesa, acrescentando que tropas estão fazendo buscas pela terra e pelo ar.

A Força Aérea nigeriana, que costuma fazer bombardeios quase diariamente na região de floresta para combater os extremistas, suspendeu as ações por causa das alunas sequestradas.

O governo tem recebido críticas sobre sua incapacidade de conter os cinco anos do levante islâmico, apesar do estado de emergência em três Estados do nordeste do país.


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