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Análise

Francisco celebra liturgia contida e procura equiparar os novos santos

REINALDO JOSÉ LOPES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Embora a cerimônia de canonização de ontem tenha celebrado os dois papas mais populares do século 20, o que se viu foi uma liturgia surpreendentemente contida.

O papa Francisco buscou fazer uma síntese sóbria e equilibrada da obra de seus antecessores, além de empregar o legado deles para fortalecer alguns temas-chave de seu próprio pontificado.

Esse desejo de "equilibrar" as figuras de João 23 e João Paulo 2º se refletiu, por exemplo, nas línguas empregadas nas leituras da missa (primeiro italiano e depois polonês), nas saudações aos peregrinos conterrâneos dos dois papas (nativos de Bérgamo, no norte da Itália, e da Polônia) e no gesto de colocar as relíquias dos "novos" santos lado a lado, sobre um pequeno altar.

Em sua curta homilia, Francisco abordou o legado de João 23 e João Paulo 2º a partir da famosa passagem bíblica na qual o "apóstolo cético" Tomé exige ver e tocar as feridas de Jesus para acreditar que Cristo ressuscitou mesmo.

Segundo Francisco, as chagas de Jesus vistas por Tomé "são indispensáveis para acreditar em Deus. Não para acreditar que Deus existe, mas para acreditar que Deus é amor, misericórdia, fidelidade".

Ao falar a respeito dos papas canonizados, ressaltou que eles não tiveram vergonha das chagas de Cristo nem da carne de seus irmãos, "porque viam Jesus em toda pessoa sofredora".


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