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Milicianos pró-Rússia libertam inspetores

Seis membros de organização europeia estavam havia uma semana em poder de rebeldes no leste da Ucrânia

Número de mortos em Odessa sobe para 46; Rússia diz que líderes ucranianos 'têm mãos manchadas de sangue'

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

As milícias pró-russas de Slaviansk, bastião do levante contra Kiev no leste da Ucrânia, libertaram ontem os seis inspetores militares europeus, além de seu intérprete, que estavam em poder dos insurgentes há uma semana.

O anúncio foi feito por Vladimir Lukin, enviado especial do presidente russo, Vladimir Putin, junto ao edifício da prefeitura em Slaviansk, segundo a imprensa local.

Os separatistas pró-Rússia acusavam os inspetores --três alemães, um polonês, um dinamarquês e um tcheco, além de um intérprete alemão-- de serem espiões da Otan, a aliança militar ocidental.

Eles viajavam sob o amparo da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que é encarregada de supervisionar a aplicação do frágil acordo firmado em abril, em Genebra, entre russos e ucranianos.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, falou ao telefone com o chanceler russo, Serguei Lavrov, e elogiou a libertação dos inspetores, mas afirmou que mais ações são necessárias para solucionar a crise.

MORTES EM ODESSA

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que as autoridades ucranianas "têm as mãos manchadas de sangue" após o total de mortos no incêndio e nos enfrentamentos de anteontem na cidade de Odessa, no sul da Ucrânia, aumentar para 46.

"Não só são responsáveis diretos, mas cúmplices diretos dessas ações criminosas", declarou o porta-voz.

Sobre um possível envio de tropas para a Ucrânia, Peskov não deu detalhes, mas disse que as mortes em Odessa são "absolutamente um novo elemento". A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, defendeu que as mortes na cidade sejam objeto de investigação independente.

Também ontem, milícias pró-russas disseram que cerca de 20 civis morreram durante operação antiterrorista lançada por Kiev na cidade de Kramatorsk, leste do país.

Segundo um porta-voz da insurgência, soldados ucranianos efetuaram vários disparos contra moradores que tentavam impedir a entrada de blindados na cidade.


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