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Mujica pede a Obama boa relação com Brasil

Em visita à Casa Branca, líder uruguaio discutiu receber presos da base de Guantánamo

RAUL JUSTE LORES DE WASHINGTON

O presidente do Uruguai, José Mujica, pediu ontem a seu colega americano, Barack Obama, que "melhore a relação com o Brasil" e que "considere esse país em sua real dimensão".

Em encontro de mais de uma hora na Casa Branca, os líderes falaram da oferta uruguaia, feita em março, de abrigar prisioneiros que sejam liberados da base de Guantánamo.

Mujica, porém, não deu detalhes de um eventual acordo. "Falamos coisas privadamente, mas se são privadas, não vou comentar", disse, em entrevista na embaixada uruguaia. Antes, ele almoçou com o vice-presidente americano, Joe Biden, que se tornou uma espécie de enviado especial para a América Latina a pedido de Obama.

Obama disse a Mujica, segundo o uruguaio, que a Organização dos Estados Americanos (OEA) e as instituições devem encontrar uma saída democrática para a Venezuela. Mujica lhe disse que só uma pequena parte da oposição "quer que o governo Maduro caia já". "Precisamos de uma Venezuela que funcione", disse o uruguaio.

Mujica disse que EUA e Venezuela deveriam já nomear embaixadores ("precisam sentar para conversar, são maiores de idade").

Mas boa parte da conversa foi comercial, segundo o presidente, que tratou de facilitar a exportação de carne uruguaia para os EUA e de promover mais intercâmbio científico com Washington.


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