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Conversas entre Irã e potências fracassam

Rodada de diálogo sobre acordo nuclear não tem avanços; prazo final é 20 de julho

SAMY ADGHIRNI DE TEERÃ

Negociações nucleares entre Irã e potências globais sofreram revés nesta sexta-feira, depois que as partes encerraram três dias de conversas em Viena sem conseguir superar divergências sobre um eventual acordo final.

O impasse reforça temores de que os dois lados não chegarão a um entendimento até o dia 20 de julho, quando expira um pacto preliminar iniciado em janeiro como teste de intenções mútuas.

Após três rodadas de discussões, representantes de Irã e do P5+1 (EUA, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha) apostavam no encontro de Viena para começar a redigir o texto que pretendia pôr fim a uma década de tensões atômicas.

Segundo participantes, as conversas emperraram por dois motivos.

O primeiro envolve diferenças sobre a capacidade do Irã de enriquecer urânio após um acordo final.

O Irã diz precisar de 100 mil centrífugas para transformar urânio em combustível para abastecer um reator nuclear que produz isótopos usados para fins medicinais.

O país, que nega planos de ter a bomba atômica, possui 19 mil centrífugas, metade das quais em operação.

Os EUA querem limitar o número de centrífugas iranianas a alguns milhares.

O segundo motivo é o ritmo pelo qual sanções ao Irã serão levantadas. Como parte do acordo preliminar em vigor desde janeiro, Teerã reduziu drasticamente sua atividade nuclear e, em troca, obteve alívio de algumas punições comerciais.

Teerã exige que sanções mais severas, contra indústria petroleira e bancos, sejam suspensas rapidamente.


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