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Morre último índio que criou código da 2ª Guerra nos EUA

DE SÃO PAULO

Chester Nez, o último recruta a ter servido na Segunda Guerra Mundial como desenvolvedor do chamado Código Navajo, morreu nesta quarta-feira (4) em Albuquerque, Novo México, aos 93.

A causa da morte não foi revelada.

Um total de 29 índios bilíngues da tribo navajo, entre os quais Nez, foram recrutados pelas Forças Armadas dos EUA para emitir e receber mensagens de rádio secretas, codificadas com base na língua dos nativos.

A língua navajo foi escolhida pela gramática e dicção complexas, por não ter registro escrito à época e por guardar quase nenhuma relação de inteligibilidade com qualquer outro idioma.

Nez, como seus colegas, serviu no front do Pacífico.

"Quando desenvolvemos o código, tivemos cuidado em escolher palavras do dia a dia Navajo, para que pudéssemos memorizá-las facilmente", afirmou à CNN em uma entrevista de 2011.

Os 29 recrutas eram proibidos de revelar o código para qualquer outra pessoa --nem para colegas, superiores ou familiares. A permissão de abertura só foi dada em 1968.

"Quando as bombas caíam, nós, codificadores, geralmente não podíamos nos abrigar", contou Nez em sua biografia.

"Antes, tínhamos que transmitir as informações, pedir suprimentos e munição e comunicar a estratégia. A cada transmissão, nos deslocávamos para evitar que os japoneses nos atacassem", disse.


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