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Ganhador deve se reaproximar de ex-padrinho

DA ENVIADA A BOGOTÁ

Com a bênção de seu padrinho político, o ex-presidente Álvaro Uribe, Juan Manuel Santos, 62, foi eleito pela primeira vez presidente da Colômbia, em 2010, com quase 70% dos votos dos colombianos.

Nos quatro anos de seu mandato, transformou-se. Caminhou da centro-direita para o centro, suavizou posições sobre segurança que antes havia defendido como ministro da Defesa e aproximou-se de um discurso mais liberal do ponto de vista das liberdades civis.

Também estabeleceu novas relações com a Venezuela, voltando a dialogar com o chavismo. Fez ainda as pazes com o Equador, país insultado pelo fato de a Colômbia ter invadido seu território, em 2008, para prender aí o líder guerrilheiro Raúl Reyes --havia sido o próprio Santos, ministro, o estrategista da operação.

Bombardeado por Uribe, que passou a acusá-lo de traição, Santos perdeu popularidade. Uribe criou um partido (Centro Democrático) e ungiu outro súdito, Óscar Ivan Zuluaga, que quase saiu vencedor ontem.

A pergunta que fazem os analistas hoje é qual será a governabilidade de Santos, diante da grande polarização que ocorreu no país e da rejeição de mais de 70% dos colombianos à sua proposta de fazer concessões às Farc.

A resposta que o próprio Santos vem insinuando é tentar reaproximar-se de Uribe. O presidente disse, na última semana, que poderia chamar Zuluaga para compor o governo.

Nascido em Bogotá e identificado com a elite da cidade, Santos estudou na LSE (London School of Economics) e em Harvard. Pai de três, nasceu numa família influente na política e no jornalismo. (SC)


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