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Governo do Iraque pede que os EUA bombardeiem o país

Bagdá quer o ataque aéreo para ajudar no combate a insurgentes islâmicos

Casa Branca disse que Barack Obama vai conversar com líderes do Congresso antes de decidir sobre a ação

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS DE SÃO PAULO

O ministro iraquiano das Relações Exteriores, Hoshyar Zebari, anunciou nesta quarta (18) que Bagdá pediu para os EUA realizarem ataques aéreos contra o grupo radical sunita Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL).

"O Iraque pediu oficialmente ajuda a Washington em virtude do acordo de segurança [com os EUA] para realizar ataques aéreos contra os grupos jihadistas", declarou Zebari a jornalistas em Jidda, na Arábia Saudita.

O EIIL tomou diversas cidades iraquianas nas últimas semanas e avança rumo a Bagdá. O objetivo dos extremistas é estabelecer um califado islâmico no Iraque e na região do Levante (que toma territórios de Síria e Líbano).

A Casa Branca disse que o presidente Barack Obama vai conversar com líderes do Congresso antes de tomar uma decisão.

"É do interesse da nossa segurança nacional atacar o EIIL onde os encontrarmos", disse o general americano Martin Dempsey durante uma audiência no Senado sobre o Iraque. Já o vice-presidente americano, Joe Biden, telefonou para o premiê iraquiano, Nuri al-Maliki, para um líder sunita e outro curdo e discutiu a situação no país.

CONFRONTO

O jornal "The New York Times" afirmou nesta quarta que os insurgentes tomaram o controle da principal refinaria de petróleo do país, em Baiji, na província de Saladino. O Exército iraquiano negou a informação.

Os combates em torno do prédio já duravam dias, e os empregados estrangeiros deixaram o local. A segurança foi reforçada em outras refinarias do país.

Em discurso à nação, Maliki, afirmou que suas tropas só sofreram "um revés, mas não uma derrota". As forças de segurança disseram que pretendem libertar a cidade xiita de Tal Afar, sob controle insurgente. Outras tropas seguem para Mossul, segunda maior cidade do país, também nas mãos do EIIL.

No exterior, a Arábia Saudita advertiu para o risco de uma guerra civil, enquanto o Irã afirmou que fará tudo para proteger os lugares santos do islã xiita no Iraque.

A Índia informou também que 40 cidadãos do país estão sequestrados no Iraque.


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