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Ucrânia diz ter matado 300 e anuncia trégua
Rússia vê cessar-fogo ucraniano como 'ultimato'; EUA anunciam punição a separatistas
O governo da Ucrânia anunciou nesta sexta-feira (20) cessar-fogo de uma semana no leste do país, após dois dias de pesados confrontos nos quais as forças ucranianas disseram ter matado 300 separatistas pró-Rússia.
O total de mortos entre separatistas não pôde ser confirmado de modo independente, embora um comandante rebelde tenha dito na quinta que os insurgentes haviam sofrido "fortes perdas".
As forças ucranianas disseram que sete de seus membros morreram nos combates da quinta. Nesta sexta, em visita à região de Donetsk, o presidente Petro Poroshenko declarou que "as forças da operação antiterrorista, de hoje até 27 de junho, interromperão as ações militares".
O governo da Rússia, por sua vez, disse que a proposta de cessar-fogo de Poroshenko não era um convite à paz, mas um "ultimato". Também acusou as forças ucranianas de ferir um fiscal de alfândega em território russo.
Ainda nesta sexta, os EUA anunciaram a imposição de sanções a vários líderes separatistas pró-russos na Ucrânia, incluindo autoproclamados prefeitos rebeldes, por se recusarem a ceder a Kiev.
O porta-voz da Casa Branca Josh Earnest chamou de "preocupantes" os relatos de nova escalada militar russa perto da fronteira: "Não aceitaremos o uso de forças militares russas, sob nenhum pretexto, no leste da Ucrânia".
