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Maduro chama ex-aliado de 'tresloucado' após sofrer críticas

Jorge Giordani foi destituído por reforçar denúncias de má gerência da economia

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS DE SÃO PAULO

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que não se deixará "ser conduzido por ninguém" em suas decisões sobre políticas econômicas, em uma crítica a seu ex-vice-presidente de Planejamento, Jorge Giordani.

Giordani havia sido destituído por criticar a política econômica do governo de Maduro e sua postura diante de escândalos.

"Jamais me deixarei conduzir por ninguém em política econômica. Eu as penso, as estudo e as decisões são minhas", afirmou, durante a inauguração de um complexo de armazéns em Aragua.

Maduro fez outra referência, também velada, ao caso Giordani, ao criticar "estes tresloucados de esquerda, [nos] atacando no momento em que o inimigo [a oposição de direita] busca nos cortar a cabeça", segundo o jornal "El Universal".

Giordani havia criticado, especificamente, a má administração de bilhões de dólares por meio do controle cambial em vigor no país.

A fraude na entrega de divisas administradas pelo Banco Central, denunciada pelo próprio político há mais de um ano, já havia sido admitida pelo próprio governo.

Ainda nesta quarta, o ex-ministro de Educação Héctor Navarro foi suspenso da direção nacional do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), de Maduro, após apoiar Giordani em uma carta aberta e pedir que sejam respondidas as denúncias feitas por ele.

UNASUL

A ONG Human Rights Watch pressionou, em carta enviada nesta quinta, os chanceleres da Unasul para que condenem violações dos direitos humanos durante a repressão aos protestos contra o governo na Venezuela.

"Os Estados-membros da Unasul devem exigir que o presidente Maduro e outras autoridades competentes interrompam o uso excessivo e indevido da força durante as manifestações e acabem com toda retórica que incite a violência contra os manifestantes e jornalistas", declarou a organização.

"A ausência de um Judiciário independente para conter os abusos do governo na Venezuela torna ainda mais premente que a Unasul pressione a administração de Maduro para que proteja os direitos dos manifestantes", diz José Miguel Vivanco, diretor da ONG para o continente.


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