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Contador de cunhado do rei admite fraude

Funcionário fez acordo com promotoria da Espanha e reconheceu desvio de € 6 milhões

DA EFE

O contador do Instituto Nóos, Marco Antonio Tejeiro, confessou os delitos de corrupção pelos quais é acusado e reconheceu que Iñaki Urdangarin, marido da infanta Cristina --irmã do novo rei da Espanha, Felipe 6º-- e seu sócio, Diego Torres, usaram a entidade para cometer delitos de corrupção.

Tejeiro apresentou a confissão ao promotor Pedro Horrach, com quem alcançou um acordo judicial admitindo ter superfaturado serviços, desviado fundos para driblar a Receita e realizado contratos fictícios.

Os atos ilícitos teriam sido todos cometidos a mando de Urdangarin e Torres, segundo a confissão.

Na semana passada, o juiz José Castro concluiu a instrução do chamado caso Nóos, em alusão ao instituto, entidade sem fins lucrativos que Urdangarin presidiu entre 2003 e 2006 e para a qual supostamente foram desviados cerca de € 6 milhões de fundos públicos.

Marco Antonio Tejeiro expressou sua vontade de contribuir ao "esclarecimento dos fatos alvo de investigação" e fez uma relação de 20 práticas delitivas das quais teve conhecimento.

A confissão, o entanto, não faz referências diretas à infanta Cristina.

A defesa de Urdangarin havia apresentado na terça (1º) um recurso contra o auto de acusação.

Ele foi indiciado por por cinco delitos de prevaricação, quatro de desvio, cinco de fraude à administração e cinco de tráfico de influência.

INFANTA CRISTINA

Horrach foi nesta quinta ao escritório do juiz Castro para informá-lo da confissão de Tejeiro.

A irmã do recém-coroado rei Felipe 6º da Espanha foi acusada pelo juiz em 25 de junho por dois delitos fiscais e por lavagem de dinheiro em relação com a imobiliária Aizoon, que ela tinha em sociedade com seu marido.

A defesa de Cristina de Borbón também apresentou na terça-feira um recurso contra a acusação.


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