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Jornal crítico a Maduro é vendido na Venezuela

Novo dono promete manter linha editorial

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um dos principais jornais da Venezuela, o "El Universal", foi vendido a um consórcio espanhol, segundo foi confirmado nesta quinta (3).

O novo presidente da publicação, o engenheiro Jesús Abreu Anselmi, reuniu a equipe do jornal nesta sexta (4) e garantiu que a linha editorial crítica ao governo de Nicolás Maduro será mantida.

Anselmi disse ainda que o grupo comprador "não tem nenhum vínculo com o governo" e pediu que todos trabalhem da mesma forma.

Porém, há receio de que, a exemplo de outros veículos antes críticos ao governo, o jornal mude o alinhamento.

O novo dono é irmão do maestro José Antonio Abreu, diretor do sistema de orquestras jovens da Venezuela, fundado pelo governo.

Diante da pressão governamental contra a imprensa na Venezuela, o editor-chefe do "El Universal", Elides Rojas, disse temer a possibilidade de que o jornal abrande suas críticas. Anselmi foi vice-ministro dos Transportes do presidente Jaime Lusinchi (1984-89) e assessor de empresas.

O canal Globovisión e a Cadeia Capriles de jornais foram vendidos em 2013, causando mudança das linhas editoriais.

Anselmi também garantiu na reunião de sexta que haverá papel-jornal para o "El Universal", que diminuiu seu número de páginas em maio.

Isso porque o governo, que controla as divisas para importação da matéria-prima, tem dificultado a compra. Opositores acusam Maduro de usar o desabastecimento para prejudicar veículos críticos ao governo.

O parlamentar venezuelano, Diosdado Cabello, disse nesta sexta que um tribunal do país emitiu ordens de prisão contra os opositores Henrique Salas Römer, Gustavo Tarre Briceño e Robert Alonso Bustillo por participação num suposto plano de golpe e assassinato de Maduro.


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