Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Outro lado

Ações procuram respeitar civis, afirma Exército

DO ENVIADO A HEBRON

Procurado pela Folha, o Exército de Israel contesta as declarações feitas pelo diretor da organização não-governamental Breaking the Silence em relação à cultura militar no país.

Roni Kaplan, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, critica a organização por encaminhar informações diretamente aos meios de comunicação, "sem permitir às autoridades relevantes que levem a cabo as investigações pertinentes".

"Inúmeras vezes oferecemos a eles a opção de apresentar as evidências e o material em seu poder aos órgãos encarregados de cumprir a lei, com o fim de que as investigações sejam levadas a cabo de maneira formal, profissional e independente", diz Kaplan.

"Sua opção, não obstante, é a de não fazer isso", declara o porta-voz.

O Exército afirma que os bloqueios militares, a exemplo do realizado nos arredores da cidade de Hebron, na Cisjordânia, são feitos "equilibrando as necessidades da população civil e as necessidades operativas".

"É uma manipulação falar de um bloqueio a Hebron', [já que] determinados acessos à cidade foram fechados intermitentemente de acordo com a análise constante da situação".

Kaplan nota, ainda, que "nossa luta é contra o terror, e de nenhuma maneira contra a sociedade palestina", negando, assim, que haja ações punitivas contra a população.

As detenções realizadas por ocasião do desaparecimento recente de três jovens israelenses foram realizadas, diz, para que eles pudessem ser encontrados.

"Se um soldado violar os direitos de um palestino, não haverá impunidade. Pelo contrário, ele será julgado. A lei é igual para todos."

Por fim, a respeito das supostas agressões a prisioneiros palestinos, o Exército afirma que "a situação preferível é prender uma pessoa e levá-la à Justiça sem violência", mas que "[terroristas do grupo palestino islâmico Hamas] nem sempre recebem um soldado com flores, mas com pedras, granadas e coquetéis molotov".


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página