Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Cresce pressão sobre premiê iraquiano

Poderosa milícia xiita Exército Mahdi pede a saída de Nuri al-Maliki, já fragilizado por avanço de grupo rebelde

Boa parte do novo Parlamento defende governo de união nacional, proposta rechaçada pelo premiê

DA REUTERS

Fragilizado pelo avanço do grupo fundamentalista Estado Islâmico, o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, está sendo pressionado também pela poderosa milícia xiita Exército Mahdi a desistir de continuar à frente do governo do país árabe.

Neste domingo (6), o clérigo Moqtada al-Sadr pediu que Maliki, também muçulmano xiita, desista de formar uma nova coalizão.

O grupo de Maliki recebeu o maior número de votos na eleição parlamentar de abril, mas precisa de aliados para constituir um governo.

Ele tem sido criticado, inclusive pelos EUA, por não ter conseguido contemplar no poder a minoria sunita (aproximadamente 35% dos iraquianos), o que deu combustível ao avanço do grupo Estado Islâmico.

Em comunicado publicado em sua página na internet, Sadr disse que Maliki "envolveu a si mesmo e a nós em longos conflitos de segurança e grandes crises políticas" e sugeriu que evitar que ele tenha um terceiro mandato seria um "passo bem-vindo".

"É necessário demonstrar o espírito nacional e paternal mirando uma meta mais alta e mais ampla de indivíduos e blocos. E com isso eu quero dizer mudar os candidatos", disse Sadr.

O clérigo ganhou influência política durante a ocupação dos Estados Unidos, em 2003, e é muito forte entre os xiitas iraquianos.

Sadr e seus aliados vêm defendendo que o próximo primeiro-ministro deveria ser um xiita que esteja fora da coalizão que apoia Maliki.

CRISE PARLAMENTAR

O Estado Islâmico pede a formação de um califado (antiga forma de organização política muçulmana) na Síria e no Iraque.

Maliki não tem tido sucesso em formar uma coalizão de governo. No último dia 1º, quando o novo Parlamento iraquiano se reuniu pela primeira vez, a sessão terminou em impasse.

Parte dos deputados sunitas e curdos abandonou o local, impedindo o quórum para o resto da sessão.

Boa parte deles defende a criação de um governo de união nacional unindo sunitas, xiitas e curdos.

A proposta, contudo, é rechaçada por Maliki, que quer se manter no cargo.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página