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Morre, aos 86 anos, o último chanceler da União Soviética

Eduard Shevardnadze teve um papel essencial no fim do bloco

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O último chanceler da União Soviética, Eduard Shevardnadze, morreu nesta segunda-feira (7) aos 86 anos. Considerado uma figura-chave no fim da Guerra Fria, ele estava afastado da política desde sua renúncia à Presidência da Geórgia, em 2003.

Shevardnadze nasceu em 25 de janeiro de 1928 em Mamati, um vilarejo da Geórgia onde também nasceu o ditador soviético Josef Stálin.

Shevardnadze foi essencial na "perestroika", a reestruturação lançada no fim dos anos 1980 por Mikhail Gorbatchov para reformar o sistema soviético e que terminou, em 1991, com o fim do bloco. Como chanceler, negociou o desarmamento nuclear com os EUA e facilitou a democratização dos países do Leste Europeu.

O final da carreira política de Shevardnadze foi menos glorioso: eleito presidente da Geórgia independente em 1995, ele foi obrigado a renunciar em razão da Revolução das Rosas, um movimento popular por democracia, deixando para trás um país empobrecido e à beira do caos.

Gorbatchov disse à agência russa Interfax que considerava Shevardnadze um "amigo", além de uma pessoa talentosa, que "estabelecia relações com jovens e idosos". "Ele era um sincero partidário de uma nova mentalidade", declarou.

O presidente russo, Vladimir Putin, ofereceu as suas "sinceras condolências à família e ao seu entorno, bem como ao povo da Geórgia".


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