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Em visita a Brasília, Raúl Castro vira hóspede na Granja do Torto

Deferência ao ditador cubano pretende demonstrar 'intimidade'

(FLÁVIA FOREQUE, TAI NALON E MARIANA HAUBERT) DE BRASÍLIA

O ditador de Cuba, Raúl Castro, está hospedado em uma das residências oficiais da Presidência brasileira, na sua atual visita a Brasília. A Granja do Torto, raramente usada pela presidente Dilma Rousseff, foi cedida à delegação cubana.

Trata-se de uma rara deferência a um chefe de Estado e, conforme fontes do governo, o objetivo seria mostrar a proximidade entre os dois.

Castro veio ao Brasil participar de um encontro da Celac (grupo composto por Cuba, Costa Rica, Equador e Antígua e Barbuda, com países da América Latina e a China) que aconteceu na tarde desta quinta-feira (17), no Palácio do Itamaraty.

Líderes da oposição na Câmara dos Deputados criticaram a hospedagem. Para o líder do PSDB na Casa, Antônio Imbassahy (BA), o tratamento é "absolutamente extravagante".

Para o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), a deferência demonstra que "a Granja do Torto está se tornando a embaixada da ditadura [cubana] no Brasil".

Imbassahy afirmou que o partido irá enviar um requerimento ao Ministério das Relações Exteriores para questionar quanto está sendo gasto para hospedar os cubanos.

No fim do dia, Dilma disse que quem tem "preconceito" com Cuba não deve misturá-lo com as "relações diplomáticas" entre os países.

"Sistematicamente, o governo cubano ofereceu ao governo brasileiro hospedagem nas casas que eles têm, e muitas vezes a aceitamos. É uma questão de reciprocidade, de civilidade, de muito boa educação, oferecer a eles o mesmo que ofereceram a nós ao longo dos anos", disse.

Em 2005, quando presidente, Lula recebeu o então presidente dos EUA, George W. Bush, por quatro horas no Torto, na primeira visita dele ao Brasil.


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