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Americanos e britânicos elevam pressão contra Putin

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

A pressão sobre o presidente russo, Vladimir Putin, após a queda do avião da Malaysia Airlines se intensificou neste domingo (20), com os governos americano e britânico exigindo que ele se una aos esforços de investigação e abandone o apoio aos separatistas ucranianos.

"É um momento crítico em que a Rússia deve avançar um degrau e se unir aos esforços para garantir uma investigação completa", disse o secretário de Estado americano, John Kerry, à CNN.

Para Kerry, está "claro" que o sistema de mísseis usado para derrubar o avião, na última quinta-feira, foi entregue pela Rússia aos rebeldes.

"É evidente que este é um sistema que foi transferido da Rússia para as mãos dos separatistas", disse Kerry.

No Reino Unido, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse, em artigo no "Sunday Times", que a queda do avião é um "ultraje feito em Moscou". "Se o presidente Putin não mudar sua atitude em relação à Ucrânia, então a Europa e o Ocidente mudarão fundamentalmente a atitude em relação à Rússia", diz Cameron, no texto.

Por telefone, o premiê disse a Putin que Moscou terá que apresentar "evidências convincentes" de que os separatistas apoiados por seu governo não são culpados pela queda do Boeing-777, que levava 298 pessoas.

Também por telefone, Cameron, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, concordaram que seus ministros estarão "prontos para anunciar" novas sanções contra a Rússia em reunião em Bruxelas na terça (22) se Moscou não retroceder.

O Conselho de Segurança da ONU também vai votar nesta segunda uma resolução condenando a "derrubada" do avião da Malaysia Airlines na Ucrânia.

O texto, de autoria da Austrália, exige que os responsáveis ""sejam responsabilizados.


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