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Opositor diz que governo de Maduro é 'ditadura'

Leopoldo López, preso desde o dia 12 de fevereiro, será julgado na quarta

Passeata liderada por político deflagrou manifestações que deixaram saldo de 42 mortos na Venezuela

DE SÃO PAULO

O líder opositor venezuelano Leopoldo López, preso desde fevereiro por incitação à violência, manifestou-se nesta segunda (21) em carta aberta, acusando o governo do presidente Nicolás Maduro de ser uma "ditadura".

O governo de Maduro alega que López e seu partido, o Vontade Popular, querem derrubá-lo do poder via um golpe de Estado.

O julgamento do líder político deve ter início nesta quarta (23).

"Tenho sido um perseguido chavista por mais de dez anos", diz López, na carta. "Durante mais de um ano, a partir de janeiro de 2013, Nicolás Maduro expressou publicamente, incluindo em cadeias nacionais de rádio e televisão, seu desejo de me colocar na prisão pelas opiniões emitidas contra seu governo", prossegue.

A carta é intitulada "Eu Acuso a Ditadura Venezuelana", referência à carta aberta "Eu Acuso", de Émile Zola, que denunciava fraudes no julgamento do militar judeu Alfred Dreyfus, caso que viria a ser um dos escândalos políticos mais famosos do século 19 na França.

"Estou preso por haver denunciado o Estado venezuelano como corrupto, ineficiente, repressor e antidemocrático. Estou preso por haver denunciado em voz alta que na Venezuela não há democracia", afirma López.

O opositor ressalta, ainda, que as acusações do governo não procedem, já que nos discursos anteriores à sua detenção, ele defendia a não violência como forma de engajamento nas passeatas.

Sua prisão ocorreu em 12 de fevereiro, após a primeira de diversas manifestações contra o governos e Nicolás Maduro, que deixaram um saldo de 42 mortos.


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