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Extremistas no Iraque ordenam mutilação genital de mulheres

Estado Islâmico afirma querer evitar 'libertinagem' feminina

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O movimento radical Estado Islâmico (EI) ordenou que garotas e mulheres da cidade de Mossul, norte do Iraque, e arredores sejam submetidas a mutilação genital. A informação foi confirmada pela ONU nesta quinta-feira (24).

O líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi, emitiu um comunicado de Aleppo, na Síria, no último dia 11, no qual ordena a mutilação genital de todas as mulheres que estão sob sua liderança e tenham idades entre 11 e 46 anos.

O processo deverá ser realizado como o que "se fazia na cidade sagrada saudita de Medina", continua. Não está claro qual método seria empregado, mas a mutilação visa impedir que a mulher sinta prazer no ato sexual.

O EI capturou diversas cidades do Iraque recentemente e, no mês passado, proclamou a fundação de seu califado (Estado islâmico) --que, no futuro, pretende o grupo, se estenderá por um território que hoje inclui não só o Iraque, mas também a Síria.

Localizada a cerca de 400 km ao norte da capital Bagdá, Mossul é a segunda maior cidade do Iraque, e é a principal atualmente sob controle dos extremistas.

O EI diz que o intuito da mutilação genital em massa é "cuidar" da sociedade muçulmana, evitando "a expansão da libertinagem e da imoralidade" entre as mulheres iraquianas.

De acordo com a coordenadora da ONU no Iraque Jacqueline Badcock, cerca de 4 milhões correm risco de serem atingidas pela medida.

"Isso é novo para o Iraque, em especial nesta área, e é uma grave preocupação, que precisa ser tratada", disse Badcock. "Essa não é a vontade do povo iraquiano ou das mulheres do Iraque."


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