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Hamas aposta em ajuda de milícia libanesa

MÁRIO CHIMANOVITCH COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Especialistas militares israelenses e independentes afirmam que os danos materiais e humanos provocados por Israel ao grupo radical palestino Hamas no conflito em Gaza são imensuráveis.

Para eles, isso tem levado os militantes palestinos a pedirem uma intervenção direta do grupo radical libanês Hizbullah, seu principal aliado no confronto direto com os israelenses.

Outra hipótese levantada é que o Hamas também esteja promovendo os protestos contra a operação Margem Protetora em cidades da Cisjordânia.

Os analistas afirmam que um exemplo dessa ação de apoio foi o apelo feito por Khaled Meshaal, um dos líderes do Hamas, durante entrevista concedida no Cairo (Egito) à agência de notícias russa RIA-Novosti.

Ele se mostrou favorável a que as forças do Hizbullah, atualmente engajadas na guerra civil na Síria, abram um novo campo de batalha ao norte de Israel.

Em resposta, o líder da milícia libanesa, Hassan Nasrallah, respondeu que seu partido está em condições de atender à demanda dos radicais islâmicos palestinos.

Além da promessa de ajuda de Nasrallah, o Hamas conta com a promessa de auxílio, ao menos político-diplomático e financeiro, por parte do Qatar e Turquia.

Por outro lado, Amir Mousavi, ex-assessor do ministro da Defesa do Irã, revelou que a República Islâmica se prepara para fornecer "armamentos avançados" aos palestinos da Cisjordânia, "incluindo-se mísseis que podem atingir Tel Aviv e Haifa".

A intenção foi externada por uma entrevista na semana passada ao canal de TV libanês Mayadeen.

"Um novo front deve ser aberto na Cisjordânia, depois que os grupos de resistência estiverem bem armados, inclusive com mísseis", disse Mousavi, que dirige o Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio.

E advertiu: "Nós sabemos muito bem que as distâncias entre a Cisjordânia, Tel Aviv e Haifa, assim como de outras áreas de Israel, são menores que a distância até Gaza. Isso quer dizer que não será necessário empregar mísseis de longo alcance, mas sim de médio e pequeno alcance que podem modificar o quadro militar na região, podendo perfeitamente atingir o território israelense".


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