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Ataques quebram nova trégua em Gaza

Bombardeio israelense mata menina de 8 anos; em Jerusalém, palestino mata civil em ataque com escavadeira

Nova tentativa de cessar-fogo de 72 horas entre Israel e Hamas acontece nesta terça (5), a partir das 8h locais

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um cessar-fogo humanitário de sete horas prometido por Israel, nesta segunda (4), foi quebrado pouco depois de começar, com acusações de ataques dos dois lados.

Um ataque aéreo a um campo de refugiados palestinos matou uma garota de oito anos e deixou 29 feridos.

Em Jerusalém, dois eventos foram classificados por Israel como "atentados terroristas". Em um deles, um palestino derrubou um ônibus com uma retroescavadeira, que roubou de uma construção, e atropelou uma pessoa.

Israel está investigando se o homem, identificado como Naif Jabis, é ligado ao Hamas.

No outro, um homem, não identificado, atirou diversas vezes em um ponto de ônibus, subiu em uma moto e fugiu, deixando feridos.

Esta foi mais uma das diversas tréguas fracassadas do conflito, que já dura 29 dias.

Outra tentativa de cessar-fogo terá início às 8h locais (2h de Brasília). Israel e o Hamas concordaram em interromper as hostilidades por 72 horas, acatando uma proposta feita pelo Egito.

"Nós esperamos que isso garanta um cessar-fogo permanente e restaure a estabilidade", disse o ministro das Relações Exteriores egípcio, Sameh Shoukry.

Representantes palestinos, incluindo o Hamas e a Jihad Islâmica, estão no Cairo, em reuniões com a inteligência do Exército egípcio, apresentando suas demandas para um acordo duradouro.

Israel também enviará uma delegação à capital egípcia.

Enquanto as propostas aceitas não geram resultados práticos, as vítimas do conflito aumentam. Segundo autoridades de Gaza, 1.834 palestinos morreram. Mais 450 mil pessoas estão desabrigadas --um quarto da população.

Do lado israelense, morreram 64 soldados e três civis. O país é alvo diário dos foguetes atirados por militantes palestinos da faixa de Gaza.

FUTURO

Paralelamente às negociações de trégua, israelenses pensam em alternativas para depois do confronto. As operações de destruição de túneis estão chegando ao fim e Israel comunicou palestinos de algumas cidades que podem voltar às suas casas.

O chanceler israelense, Avigdor Lieberman, pediu que seja considerada a transferência do controle da faixa de Gaza à ONU. Ele citou como exemplos o mandato britânico da Palestina e da ONU em Timor Leste e Kosovo.

"Nós vimos que funcionou bem lá", disse. "É necessário um acordo entre nós e a Autoridade Palestina", afirma.


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