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EUA fazem terceira série de bombardeios no Iraque

Temor de que extremistas voltassem a mirar diplomatas motivou ataques

Ecos de ataque a missão americana que matou 4 detonaram decisão de bombardear áreas do Iraque e enviar ajuda

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O Exército americano informou que seus aviões de guerra e drones fizeram novos bombardeios no norte do Iraque, neste sábado (9).

Os ataques abateram veículos blindados e um caminhão que estariam sendo usados por militantes do grupo extremista EI (Estado Islâmico) para atirar em civis.

Esta foi a terceira série de ataques feita pelos Estados Unidos na região desde que o presidente Barack Obama autorizou a ação, na última quinta-feira (7).

O temor de que os extremistas islâmicos no Iraque colocassem em risco a segurança da representação dos EUA na cidade de Irbil e dos diplomatas que lá estão foi o estopim da decisão do presidente Barack Obama de voltar a intervir naquele país.

De acordo com reportagem publicada neste sábado pelo "New York Times", o governo temia que o EI encurralasse americanos, a exemplo do ocorrido em Benghazi, na Líbia, em 2012, quando um atentado matou o embaixador Christopher Stevens e três funcionários da missão.

"Temos pessoas que vivem nos EUA servindo no Iraque, incluindo na embaixada em Bagdá, e faremos o que for necessário para proteger o nosso povo", disse o presidente, neste sábado.

O "NYT" informa que Obama foi avisado pelo chefe do Estado-Maior, o general Martin E. Dempsey, na quarta-feira (6) à noite de que os militantes se aproximavam de Irbil, sem falar nas dezenas de milhares de membros de uma minoria chamada yazidi que estavam encurralados, sobre uma montanha.

Neste sábado, três cargueiros americanos, escoltados por jatos, jogaram uma nova leva de ajuda humanitária ao grupo, tido como potencial vítima de um genocídio.

Obama também disse contar com o apoio do Reino Unido e da França. "Vamos trabalhar com a comunidade internacional para fazer frente a esta crise humanitária."


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