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Zâmbia proíbe cidadãos de viajarem a países com focos de ebola

Medida é uma das mais rigorosas já adotadas para conter o vírus e contraria orientações da OMS, que só prevê restrições a doentes

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo da Zâmbia informou neste sábado (9) que irá restringir a entrada no país de pessoas com passagens por locais afetados pelo atual surto de ebola no continente e proibir a viagem de zambianos a esses mesmos destinos. Essa é uma das mais rigorosas medidas adotadas contra o vírus.

O comunicado emitido nesta sexta-feira (8) pelo Ministério da Saúde zambiano afirma que qualquer viajante que tenha passado por um país com foco da doença será colocado em quarentena.

Havia casos de morte por ebola confirmados na Guiné (367), Serra Leoa (298), Libéria (294) e Nigéria (2), até este sábado.

Não há registro de casos na Zâmbia, e a OMS (Organização Mundial da Saúde) não recomenda o veto a viagens --a menos que se trate de pessoas já infectadas ou que tenham tido contato com algum doente.

Também neste sábado (9), a Guiné fechou as fronteiras com Serra Leoa e Libéria em uma tentativa de interromper a propagação da doença.

Para a OMS, o atual surto de ebola no oeste africano é uma emergência de saúde pública de alcance mundial.

O status já foi declarado em 2009, por conta da epidemia de gripe aviária na Ásia, e em maio deste ano, por conta do surto de poliomielite em países da Ásia, do Oriente Médio e da África.

Em suas previsões mais otimistas, a organização prevê que possa haver uma vacina para o vírus em 2015.

Por enquanto não há um tratamento específico para o ebola, que é transmitido por meio do contato direto com sangue ou fluídos corporais de pessoas ou animais infectados. O vírus causa hemorragias graves --internas e externas-- e possui uma taxa de mortalidade de 90%.

Uma pessoa infectada pode levar 21 dias para manifestar sintomas da doença, ainda conforme a OMS.

VACINA

"Pensamos em iniciar os testes clínicos no mês de setembro primeiro nos EUA e em um país africano, que é onde estão os casos", explicou o diretor de vacinas da OMS, Jean-Marie Okwo Bele.

"Será preciso observar se as vacinas não têm efeitos nocivos, se a resposta imunológica é satisfatória e determinar as doses", afirmou.


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