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Instituições judaicas tradicionais rechaçam ação da Liga de Defesa

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PARIS

O histórico de suspeitas de atos violentos da Liga de Defesa Judaica (LDJ) faz com que organizações da comunidade judaica francesa rechacem seus métodos e busquem distância de seus ativistas.

O Conselho Representativo das Instituições Judaicas, principal porta-voz dos judeus na França, enxerga a LDJ como um "fenômeno viral" nas redes sociais, mas não uma "realidade concreta" no mundo real.

"Nós reunimos 70 entidades, e a Liga de Defesa Judaica não está entre elas. Quem protege as sinagogas são os fiéis que se mobilizam e, evidentemente, a polícia, não eles", disse Yonathan Arfi, vice-presidente do Conselho das Instituições Judaicas.

O presidente francês, François Hollande, recebeu em julho passado, no palácio do Eliseu, o presidente do conselho, Roger Cukierman, para discutir os ataques contra judeus no país.

A entidade afirma que, embora representem somente 1% da população francesa, os judeus são vítimas de 40% dos crimes de ódio no país.

O presidente do Consistório Israelita Central da França, Joël Mergui, classificou a LDJ como um "grupelho de judeus". "Se eles cometeram erros, devem ser punidos, mas o que me preocupa é que pouco está sendo feito para combater o antissemitismo na França", disse.

Michel Wieviorka, diretor da Casa das Ciências Humanas, diz que a França é conturbada por um "novo antissemitismo", diferente do praticado pela extrema direita.

O fenômeno agora seria alimentado por setores da esquerda e também de imigrantes da África."Há riscos de que isso tome formas violentas e não controladas e o governo tem falhado em lidar com essa questão".


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