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Comunidade cobra ação do governo Obama
DE NOVA YORKA cidade de Lincoln, em Nebraska, tem a maior concentração de yazidis nos EUA: cerca de 200 famílias vivem ali.
Grande parte deles se mudou para os EUA depois de receberem vistos por terem servido como tradutores às tropas americanas durante a Guerra do Golfo (1990-1991) ou a Guerra do Iraque (2003-2011).
Com aflição, eles acompanham o noticiário americano sobre o avanço do grupo radical Estado Islâmico sobre o Curdistão, ameaçando seus familiares que ainda estão lá. Também tentam diariamente contato, por telefone, com eles.
Grande parte dos yazidi de Lincoln tem um parente ou amigo que se refugiou no monte Sinjar.
No último mês, o grupo se uniu em manifestações, em frente ao congresso estadual e à casa do governador, Dave Heineman, pedindo ajuda humanitária para os yazidi.
Um grupo também foi a Washington para se encontrar com representantes do Departamento de Estado e da Casa Branca.
"Pedimos que eles agissem rápido, porque nosso povo não podia esperar", disse à Folha o ativista yazidi Mirza Ismail.
A família de Ismail está toda no Iraque ainda, inclusive sua mulher. "Ela agora está na fronteira com a Turquia, mas a situação lá também não é nada boa", disse o yazidi, que tem pedido pela retirada do grupo da região. (IF)