Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

EUA e tropas curdas rompem cerco e facilitam saída de minoria no Iraque

Pentágono vê como 'bem menos provável' necessidade de militares em terra para salvar yazidis

Grupo radical Estado Islâmico teria realizado sequestro de mais de 100 mulheres e crianças, diz rede CNN

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Após três bombardeios americanos a posições do grupo radical Estado Islâmico (EI) na montanha Sinjar e a ação de combatentes curdos armados pelos EUA, o cerco aos milhares de yazidis que estavam no monte localizado no norte do Iraque foi rompido, disse o governo americano no fim da noite desta quarta (13).

Isso fez com que o Pentágono considerasse "bem menos provável" uma ação dos EUA em terra para resgatar os civis. A decisão foi tomada após a avaliação de cerca de 20 militares e analistas americanos, que estiveram na montanha na madrugada de terça (12) para quarta.

"A equipe avaliou que existiam muito menos yazidis no monte Sinjar que o previsto. Os yazidis que restaram estão em melhores condições do que pensávamos e continuam a ter acesso à comida e água que nós enviamos", disse o Pentágono, por meio de um comunicado divulgado na noite desta quarta, acrescentando que a ajuda humanitária americana continuará a ser enviada.

Mais cedo durante esta quarta-feira, a Casa Branca chegou a considerar o uso de tropas terrestres para ajudar os iraquianos em uma ação de resgate.

A rede americana CNN informou que cerca de 100 mulheres e crianças yazidis teriam sido sequestradas por militantes do EI na cidade de Sinjar, segundo um radical.

Também nesta quarta, o presidente da França, François Hollande, decidiu, em coordenação com autoridades de Bagdá, enviar armas às forças curdas que combatem os radicais do EI.

A decisão foi tomada para "responder às necessidades urgentes expressadas pelas autoridades regionais do Curdistão", disse o governo francês,que anunciou ainda o envio de ajuda humanitária.

A Alemanha, que até o início da semana descartava o envio de armas para zonas de conflito, declarou que está preparada para armar os curdos contra os radicais sunitas do EI.

TENSÃO POLÍTICA

O primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, disse nesta quarta que a nomeação de Haidar al-Abadi para substituí-lo no cargo violou a Constituição e "não tinha nenhum valor".

Maliki disse que só deixará a função após determinação judicial.

Para ele, a nomeação não era válida sem a decisão final do Tribunal Federal, para o qual apelou na terça (12) contra a decisão de encarregar Abadi com a formação de um novo governo.

Em nota, o Dawa, partido de Maliki, defendeu sua saída, e "pede para os blocos políticos trabalharem em cooperação com o primeiro-ministro constitucionalmente nomeado, Abadi".

O xiita Maliki ocupa o cargo desde 2006 e tem sido criticado internacionalmente por marginalizar iraquianos sunitas, curdos e minorias.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página