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EUA seguirão atacando radicais, diz Obama

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente americano Barack Obama disse, nesta quinta (14), que os Estados Unidos não deverão enviar mais ajuda humanitária aos membros da etnia yazidi que estavam cercados por militantes do EI (Estado Islâmico) no Iraque. Os ataques ao grupo radical islâmico, no entanto, irão continuar.

Segundo o governo dos Estados Unidos, o cerco dos radicais islâmicos aos yazidis nas montanhas Sinjar foi rompido nesta quarta (13), por bombardeios americanos e forças curdas em terra.

Os militares americanos enviaram mantimentos aos yazidis, enquanto eles estiveram presos nas montanhas.

"Nós ajudamos pessoas vulneráveis a ficar em segurança e ajudamos a salvar muitas vidas inocentes", disse Barack Obama.

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse que Obama autorizou ataques em qualquer parte do Iraque, com o objetivo de proteger cidadãos americanos no país.

"O presidente foi claro. Nós não vamos nos tornar a força aérea do Iraque", disse.

Apesar de decidir por seguir atacando as posições do EI, o governo americano deve chamar de volta boa parte de seus funcionários que estão no Iraque.

Os Estados Unidos haviam enviado 130 militares à cidade de Irbil, na região autônoma dominada pelos curdos no norte iraquiano. Sua função era planejar uma maneira de abrir um corredor seguro, que permitisse a saída da população yazidi do cerco armado pelo EI.

REMANESCENTES

Kieran Dwyer, porta-voz do escritório da ONU para assuntos humanitários, disse que ainda é cedo para declarar o fim desta crise e que milhares de pessoas ainda precisam de ajuda.

"A crise na montanha não estará terminada até que todos possam sair de lá para um local seguro de uma maneira segura", disse Dwyer.

De acordo com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, entre 4.000 e 5.000 pessoas ficaram na montanha, mas cerca de 2.000 já viviam lá anteriormente.

Segundo agências da ONU, o Iraque tem 1,2 milhão de pessoas desabrigadas e 1,5 milhão precisando de ajuda.


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