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Após novos saques, cidade dos EUA tem toque de recolher

Ferguson, no Missouri, onde um adolescente negro foi morto por policial, está também sob estado de emergência

Tumultos ocorreram horas após polícia local informar que Michael Brown era suspeito de roubar uma loja

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governador do Estado norte-americano do Missouri, Jay Nixon, decretou estado de emergência e impôs toque de recolher na cidade de Ferguson neste sábado (16).

A decisão é uma tentativa de restaurar a ordem após uma semana de saques e protestos depois que um policial branco matou a tiros um adolescente negro desarmado.

Sem prazo para acabar, o toque de recolher vai da meia-noite às 5h, informou Ron Johnson, capitão da patrulha rodoviária.

Ele foi nomeado pelo governador nesta semana para cuidar da segurança na comunidade dos subúrbios de Saint Louis, abalada pela morte de Michael Brown, 18, no dia 9 de agosto.

"Os olhos do mundo estão nos observando. Está em jogo a possibilidade de uma comunidade, qualquer comunidade, romper o ciclo de medo, desconfiança e violência, substituindo-os por paz, força e finalmente justiça", disse o governador.

Moradores reagiram com raiva ao anúncio, e vários disseram que, caso se queira trazer a paz para a comunidade, o policial que matou Brown deve ser processado por assassinato.

Houve gritos de "mãos ao alto, não atire", uma frase que se tornou comum durante os protestos em Ferguson na última semana.

Na madrugada deste sábado (16), lojas foram saqueadas na cidade, horas após a polícia ter informado que Brown era suspeito de ter roubado uma caixa de charutos em uma loja de conveniência pouco antes de ser morto.

Moradores tentaram impedir os ataques, colocando-se em frente às lojas, inclusive diante daquela que teria sido roubada por Brown.

A polícia da cidade disparou bombas de gás lacrimogêneo e de fumaça, mas ficou à margem da confusão, em veículos blindados.

O capitão Ron Johnson disse que algumas pessoas atiraram pedras contra a polícia e que um policial ficou ferido. Ele acrescentou que os agentes recuaram para aliviar a tensão e que nenhuma pessoa foi presa.


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