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Jihadistas já mataram 700 de tribo na Síria em duas semanas

No Iraque, militantes do Estado Islâmico assassinaram 80 yazidis

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Em duas semanas, o grupo extremista Estado Islâmico (EI) assassinou 700 membros de uma tribo que o grupo combatia no leste da Síria.

Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, a maioria dos mortos era civil.

Segundo o Observatório, fontes confiáveis relataram a decapitação de muitos dos executados da tribo sheitat, da província de Deir al-Zor.

A tribo seria formada por cerca de 70 mil membros.

O conflito entre os extremistas e a tribo cresceu após militantes tomarem dois campos de petróleo, em julho.

"Todos os executados eram sheitats", disse Rami Abdelrahman, diretor do Observatório. "Alguns foram presos, julgados e mortos".

Em apenas um dia, segundo um ativista que pediu anonimato, cerca de 300 sheitats teriam sido executados na cidade de Ghraneij. Os outros morreram em combates.

Os moradores do local teriam recebido um ultimato para deixar suas casas em três dias. Os civis que fugiram foram abrigados em outras aldeias ou foram ao Iraque.

IRAQUE

Os jihadistas do EI assassinaram também 80 homens yazidis na cidade de Sinjar, no norte do Iraque.

Segundo informações de testemunhas, os yazidis foram assassinados porque teriam se recusado a se converter ao islamismo.

Os assassinos conduziram os 80 yazidis à casa do xeque tribal Ahmed Yasua, na aldeia de Kuyua, ao lado de Sinjar, e os mataram quando eles se negaram à conversão, segundo informou à agência Efe a jornalista local Kafah Mahmoud al Sinyari, que presenciou a cena.

É a segunda vez que os combatentes do EI assassinam em massa yazidis que se recusam a abrir mão da sua própria fé.

Há uma semana, o grupo matou 77 pessoas, entre elas 33 mulheres e uma criança.

A jornalista explicou que os jihadistas insultaram e humilharam as mulheres e os filhos dos executados e depois levaram as famílias (cerca de 500 pessoas) para outro lugar nos arredores de Sinjar.

De etnia curda, as origens desta minoria religiosa pré-islâmica que reúne elementos das crenças monoteístas remontam há vários séculos.

Calcula-se que 500 mil yazidis vivam no Iraque


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