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Hamas mata 18 palestinos sob a acusação de colaborar com Israel

Sete deles foram mortos em público; em Israel, um garoto de 4 anos morreu, vítima de foguete

Assassinato de supostos informantes acontece um dia após a morte de comandantes do Hamas por forças israelenses

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O Hamas matou, nesta sexta (22), 18 palestinos acusados de colaborar com Israel na faixa de Gaza.

Sete deles foram assassinados em público, ao lado de uma mesquita, por militantes encapuzados.

Enquanto matava os supostos "colaboradores", os militantes fixaram nas paredes da mesquita uma nota que dizia que eles haviam informado Israel da localização das casas de combatentes.

A ação aconteceu um dia depois da morte de três comandantes do braço armado do Hamas em um ataque aéreo israelense, indicando que se trata de uma tentativa de corrigir falhas de segurança e desencorajar informantes.

Em Israel, um garoto de quatro anos morreu após ser atingido por um foguete em um kibutz próximo da fronteira com a faixa de Gaza.

Mais cedo, um foguete havia atingido uma sinagoga na cidade de Ashdod, ferindo três pessoas. O Hamas relatou ter feito dezenas de ataques durante o dia.

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, disse que o Hamas iria "pagar um preço pesado" pela morte do garoto.

Pouco depois da declaração do premiê, autoridades palestinas disseram que Israel bombardeou uma casa na Cidade de Gaza, deixando ao menos 40 feridos. Segundo a agência de notícias palestina Ma'an, sete pessoas morreram em Gaza na sexta.

Desde o início da operação Margem Protetora, de ofensiva israelense sobre Gaza, ao menos 2.092 palestinos morreram. Segundo a ONU, 478 deles eram crianças. Do lado israelense, morreram 64 militares e quatro civis.

PRESSÕES

O governo Netanyahu tem sido pressionado para impedir os ataques de foguetes vindos de Gaza.

O ministro do Exterior, Avigdor Lieberman, criticou o governo por não estabelecer um objetivo claro para a ofensiva. Segundo ele, é possível derrotar o Hamas.

"A operação precisa terminar com o Hamas balançando uma bandeira branca e implorando um cessar-fogo incondicional", disse Lieberman. "Em uma reunião de gabinete eu apresentei um modelo para vencer o Hamas, e não precisa nem mesmo uma semana e meia", completou.

Na ONU, membros da União Europeia estão trabalhando em uma resolução do Conselho de Segurança para dar um fim ao conflito.

O documento inclui devolver Gaza à Autoridade Palestina, reconstruir a região sob supervisão internacional, impedir o Hamas de se rearmar e recomeçar as negociações de paz.


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