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Jornalista dos EUA refém da Al Qaeda é libertado na Síria

Peter Theo Curtis era mantido preso pela Frente Jabhat al-Nusra, que já foi ligada à milícia Estado Islâmico

Soltura foi anunciada dias após divulgação de vídeo de outro jornalista americano sendo decapitado

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um jornalista americano que era mantido há quase dois anos refém de um braço da rede terrorista Al Qaeda foi liberado neste domingo (24).

Peter Theo Curtis, 45, que trabalhava de forma independente, foi liberado na Síria, próximo à fronteira com Israel. A informação foi confirmada pelo governo dos EUA e por parentes do jornalista.

De acordo com o "New York Times", Curtis foi sequestrado em outubro de 2012, perto da fronteira entre a Turquia e a Síria, e mantido preso pela Frente Jabhat al-Nusra, uma ramificação síria da Al Qaeda. A frente já foi unida à milícia Estado Islâmico (EI), que atua na Síria e no Iraque, mas as duas facções romperam.

A libertação de Curtis ocorre após o EI divulgar, na terça-feira (19), um vídeo da decapitação do também jornalista americano James Foley.

Em nota, o presidente Barack Obama se disse aliviado por Curtis já estar em segurança fora da Síria. "Continuaremos a focar pensamentos e orações nos americanos que permanecem em cativeiro na Síria --e a usar todos os meios à disposição para vê-los livres", afirmou Obama.

O secretário de Estado, John Kerry, disse que a Casa Branca "esteve em contato com mais de duas dúzias de países, pedindo ajuda urgente para quem quer que tivesse ferramentas e influência para assegurar a soltura de Theo e a de qualquer outro americano mantido refém".

Curtis foi entregue às forças da ONU, mas não foram divulgados detalhes da libertação. Segundo a mãe dele, a negociação foi intermediada pelo Qatar e não foi dado dinheiro como resgate aos sequestradores.

A CNN disse ter obtido junto a funcionários dos EUA a informação de que não houve envolvimento do governo americano nas negociações, mas que teria havido "esforço privado" nesse sentido. Os EUA têm como política não pagar resgate, diferentemente de alguns países europeus.

Ainda neste domingo, uma missa em memória de James Foley foi celebrada em Rochester, sua cidade natal.


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