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Obama autoriza voos sobre a Síria para vigiar milícia

Aviões tripulados e drones norte-americanos poderão monitorar as atividades da facção radical Estado Islâmico em território sírio

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

O presidente americano, Barack Obama, autorizou que aviões tripulados e drones realizem voos de reconhecimento sobre o território sírio para mapear a atividade da milícia radical Estado Islâmico (EI) no país.

A informação foi dada por fontes do governo ao "New York Times" e à rede CNN.

Na manhã desta terça (26), um alto funcionário teria confirmado à Associated Press (AP) que os sobrevoos já começaram. A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Caitlin Hayden, não confirmou a ação, mas garantiu que o governo está usando "todas as ferramentas à disposição" contra o EI.

Até agora, o monitoramento da facção radical na Síria era realizado por satélite e projeções feitas por aviões que não ultrapassavam a fronteira.

O novo mapeamento terá papel fundamental se os EUA decidirem estender à Síria os ataques aéreos realizados contra o EI no Iraque. Funcionários do Pentágono já estariam avaliando a possibilidade de bombardeios.

A Casa Branca vinha evitando enfrentar o EI na Síria para não se envolver na guerra civil do país e nem beneficiar, de alguma forma, o regime de Bashar al-Assad --uma vez que os combatentes são contrários ao ditador.

No entanto, essa estratégia foi colocada em xeque após a milícia decapitar o jornalista James Foley na Síria e ameaçar de morte outros americanos em seu poder.

Outro americano --que teria se unido ao EI na Síria-- teria sido morto no último fim de semana, segundo a rede de TV CNN. O Departamento de Estado teria confirmado à família a morte de Douglas McCain, 33, na segunda-feira (25). Não houve confirmação oficial, porém.

O americano se convertera ao islamismo havia alguns anos e falou à família que viajaria para a Turquia. Grupos de direitos humanos disseram ao "NYT" que McCain morreu em confronto com o Exército Livre da Síria perto da fronteira turca.


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