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Senegal confirma primeiro caso de ebola

Infectado chegou da Guiné, um dos países mais afetados pela epidemia, que já matou mais de 1.500 pessoas

Por enquanto, a Organização Mundial de Saúde só confirma doença em Guiné, Serra Leoa, Libéria e Nigéria

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O Senegal confirmou nesta sexta-feira (29) seu primeiro caso de ebola, tornando-se o sexto país da África a informar ter sido atingido pela epidemia do vírus.

No domingo (24), a República Democrática do Congo também anunciou ter sido atingida pela doença, mas até agora a OMS (Organização Mundial de Saúde) só confirma oficialmente casos em quatro países: Guiné, Serra Leoa, Libéria e Nigéria.

Segundo a ministra da Saúde do Senegal, Awa Marie Coll Seck, o primeiro caso do país chegou por meio de um estudante universitário infectado vindo da Guiné, um dos países mais afetados pela doença.

Ela disse em entrevista coletiva que o jovem tinha aparecido na terça-feira (26) para tratamento em um hospital em Dakar, a capital senegalesa, mas ocultou que tinha tido contato próximo com as vítimas em seu país de origem.

A ministra disse que as autoridades da Guiné informaram que o estudante, vindo da capital, Conacri, tinha desaparecido há três semanas, quando estava sob vigilância por ter tido contato próximo com as vítimas do ebola.

"Os resultados dos testes realizados pelo Instituto Pasteur de Dakar foram positivos", disse a ministra, acrescentando que o dispositivo para evitar que a doença seja propagada foi reforçado.

Dakar, no Senegal, é um centro regional de agências da ONU e grupos de ajuda que servem à região. A cidade também serve como uma base para muitas empresas multinacionais que atuam na África.

Em um esforço para se isolar, Senegal havia anunciado na semana passada que estava fechando sua fronteira terrestre com a Guiné. Segundo o governo senegalês, o jovem infectado com ebola pode ter chegado ao país antes disso. Também proibiu voos para a Serra Leoa, Libéria e Guiné, mas não para Nigéria.

CONGO

Na República Democrática do Congo, o governo afirma ter registrado 42 casos da doença e 13 mortes, sendo cinco delas de profissionais da área de saúde. Apesar de ainda não ter a confirmação do surto, a OMS disse que trataria a afirmação congolesa como tal e enviou equipamento de proteção a funcionários de saúde no país no início da semana.

O pior surto do ebola já matou mais 1.552 pessoas entre mais de 3.000 casos registrados, sem contar os casos da RDC. A maioria das vítimas era de Guiné, Serra Leoa e Libéria, mas seis pessoas também morreram na Nigéria.

O número de infectados pelo vírus pode chegar a 20 mil, de acordo com a OMS, que lançou plano para conter a epidemia em até nove meses.

O diretor do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos alertou nesta sexta para uma "catástrofe" se a ação não for adotada de imediato para reverter a tendência de aumento de casos.


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