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Rússia irá revisar plano de defesa em resposta a Otan

Moscou afirma que adaptará sua estratégia militar após aliança ocidental anunciar reforço no leste europeu

Moscou critica chefe da Comissão Europeia por revelar frase de Putin de que poderia tomar Kiev 'em duas semanas'

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Rússia irá alterar sua estratégia militar por causa da presença da Otan no leste europeu, afirmou uma autoridade russa nesta terça (2).

Segundo Moscou, os planos da Otan e dos Estados Unidos de aumentar sua presença militar no leste da Europa têm como objetivo "agravar as tensões" na região.

Em resposta, a Rússia deve adaptar sua estratégia de defesa, disse Mikhail Popov, secretário-adjunto do Conselho de Segurança Nacional.

Também nesta terça, um assessor do Kremlin reagiu à divulgação de uma declaração de Vladimir Putin, por telefone, ao presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso. Por telefone, Putin disse a Barroso que, "se quisesse, tomaria Kiev em duas semanas".

Segundo o assessor, as palavras "foram tiradas de contexto e possuíam um sentido completamente diferente".

O funcionário do Kremlin ainda chamou Durão Barroso de "antidiplomático" ao revelar detalhes do diálogo.

A Otan havia anunciado na segunda (1º) a criação de força-tarefa com 4.000 soldados para possível reação ao movimento russo no leste da Ucrânia, onde forças do governo combatem separatistas alinhados com a Rússia.

O plano, que ainda deve ser aprovado em uma reunião dos 28 membros da aliança no País de Gales nesta semana, "demonstra que os líderes dos Estados Unidos e da Otan querem continuar com sua política de agravar as tensões com a Rússia", disse Popov à agência Ria Novosti.

"Quando a doutrina de defesa da Rússia for atualizada este ano, entre as ameaças militares estrangeiras será incluído o plano da Otan de ampliar a presença em nossa fronteira", afirmou Popov.

A Otan mobilizará "forças de reação extremamente rápida, com capacidade de deslocamento em um prazo de tempo muito curto", afirmou na segunda o secretário-geral da aliança, Anders Fogh Rasmussen.

A Ucrânia e seus aliados ocidentais acusam a Rússia de ajudar os rebeldes, enviando armas e soldados, o que Moscou nega.

SANÇÕES

A União Europeia (UE) vai decidir sobre um pacote de novas sanções contra a Rússia nesta sexta (5), disse a ministra das Relações Exteriores italiana, Federica Mogherini, em fala ao Parlamento Europeu, pedindo a "resposta mais forte possível."

As novas medidas incluiriam proibir estatais russas de tomar empréstimos em países do bloco e impedir a entrada do ministro da Defesa, Sergei Shoigu, na UE.


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