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'Crimeia não precisa de gays', diz líder alinhado a Moscou

DE SÃO PAULO

O líder da Crimeia, Sergei Aksyonov, afirmou nesta terça (2) que minorias sexuais "não terão chance" na península ucraniana anexada pela Rússia em março, segundo o jornal britânico "Guardian".

"Nós na Crimeia não precisamos dessas pessoas", disse Aksyonov, durante um discurso no Parlamento.

Segundo as agências de notícias russas Interfax e Itar-Tass, o líder da Crimeia declarou que, se a comunidade LGBT tentar manter reuniões públicas, "nossa polícia e forças de autodefesa vão reagir imediatamente e em três minutos irão explicar a esses indivíduos que tipo de orientação sexual devem seguir".

Aksyonov acrescentou que as crianças da península devem ser criadas com uma "atitude positiva em relação à família e aos valores tradicionais".

Em junho de 2013, o presidente russo, Vladimir Putin, aprovou uma "lei anti-propaganda gay", segundo a qual os russos e estrangeiros são multados em caso de manifestações de "relações sexuais não tradicionais".

Na prática, qualquer gesto homoafetivo ou a defesa deles foi proibido, por ser considerado "propaganda".

A mesma lei foi adotada pela Crimeia este ano, após ter sido anexada por Moscou, em março.

Um mês depois, um evento do orgulho gay que seria realizado na cidade de Sebastopol foi cancelado.

A anexação da Crimeia, de maioria russa, intensificou a crise na Ucrânia, onde separatistas pró-Rússia contra as forças de Kiev, apoiadas pelos EUA e União Europeia.


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